A Úlcera se caracteriza por um defeito local ou escovação da superfície de um orgão ou tecido, produzido por uma descamação de tecido inflamatório necrótico.
A Infecção de pé,ou seja, a multiplicação de microorganismos em tecidos, geralmente começa com trauma ou ulceração que embora permaneça na superfície pode acometer estruturas mais profundas e pode estar associada a 60% das amputações, segundo a sociedade brasileira de infectologia (2010): " O Risco da infecção aumenta conforme a profundidade da úlcera e é cerca de sete vezes maior em pacientes cujo a úlcera penetra no osso".
O Diagnóstico clínico é comum ao da inflamação: é realizado por meios de achados com presença de secreção purulenta, com pelo menos duas das seguintes características: edema, endurecimento, calor, dor local e eritema ao redor da lesão, ou ao mesmo tempo pode ter presença de necrose, odor fétido e demora do processo cicatricial.
Neste caso é fundamental no atendimento a úlcera de pé diabético realizar uma boa avaliação,e direcionar o melhor tratamento, sendo que o tempo de cicatrização pode ser maior que 24 meses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Editado por Sociedade brasileira de infectologia.vol.14.editora: LTDA(2010)
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
UMA VISÃO GERAL À INFLAMAÇÃO CRÔNICA
A Inflamação crônica ocorre quando o agente inflamatório não é eliminado pelo processo agudo, ou seja, não supera as fases resolução, cicatrização ou formação de abcesso.
Neste caso existem vários motivos pelos quais os agentes agressores persistem na aréa inflamada que em vez de exsudato rico em líquido, fibrina e neutrófilos, ocorre um aumento de linfócitos, macrófagos, proliferação de vasos ou fibroblastos com deposição de colágeno.
Os motivos em circunstância para permanecer nos tecidos podem ser inertes, insolúveis ou por ter dificuldades para sua eliminação, é o que aconteçe em tecidos superativos que podem ser localizados na profundidade dos tecidos ou no interior de vísceras (abcessos crônicos) ou atingir células do hospedeiro e se instalar como aconteçe na "hanseníase".
Sendo assim difere da inflamação aguda pela sua longa duração e pela ausência de quatro sinais cardinais ou algumas vezes pode ser precedido por repetidas inflamações agudas como pielonefrites, ou é insidiosa sem manifestar sintomas clínicos ,como aconteçe em doenças por agentes intracelulares ou reações imunológicas.
Neste caso existem vários motivos pelos quais os agentes agressores persistem na aréa inflamada que em vez de exsudato rico em líquido, fibrina e neutrófilos, ocorre um aumento de linfócitos, macrófagos, proliferação de vasos ou fibroblastos com deposição de colágeno.
Os motivos em circunstância para permanecer nos tecidos podem ser inertes, insolúveis ou por ter dificuldades para sua eliminação, é o que aconteçe em tecidos superativos que podem ser localizados na profundidade dos tecidos ou no interior de vísceras (abcessos crônicos) ou atingir células do hospedeiro e se instalar como aconteçe na "hanseníase".
Sendo assim difere da inflamação aguda pela sua longa duração e pela ausência de quatro sinais cardinais ou algumas vezes pode ser precedido por repetidas inflamações agudas como pielonefrites, ou é insidiosa sem manifestar sintomas clínicos ,como aconteçe em doenças por agentes intracelulares ou reações imunológicas.
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
calcificação distrófica (valva aórtica). |
Este tipo de calçificação é em geral encontrada nos tecidos com necrose, entre os de tipo: caseosa, de coagulação e gordura, e em casos mais raros liquefativa. É constantemente encontrada nas valvas cardíacas pela febre reumática, ou em processos degenerativos como (calcificação do anel da valva aórtica).
A Calcificação distrófica não reflete apenas o acúmulo de cálcio derivado do corpo de células mortas mas, principalmente uma deposição sobre o tecido necrótico de cálcio da circulação e dos fluidos intersticiais.
Assim em aréas de necrose podem sofrer calcificação todos os tecidos que tenham atividade vital diminuída , como são os tecidos atróficos , as cicatrizes, e as cartilagens e células do sistema nervoso central, e pode ser também ser encontrada na média das artérias ou notável nos membros inferiores como na (arteriosclerose de monckeberg).
O Diagnóstico clínico pode ser encontrado em mamografia que revela microcalcificação que indica câncer de mama, em cérebro de crianças com taxoplasmose congênita, ou calcificação fisiológica da pineal indica a linha média do cerébro no exame radiográfico ou em outros casos atingir pontos críticos (coronários,valvas cardíacas) e neste caso manifestar sintomas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Montenegro MR.Franco M. Patologia -processos gerais.4 ed-São Paulo.Editora Atheneu,2008.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O EXSUDATO INFLAMATÓRIO...
Recebe o nome exsudato o líquido rico em macromoléculas e células que se acumula nos interstícios da aréa inflamada , no qual difere do transudato que se acumula em especial em cavidades , como pleura, peritônio ou pericárdio.
Na inflamação como consequência do aumento da permeabilidade vascular ocorre um aumento da concentração de elementos figurados o que aumenta a viscosidade e o contato das células com o endotélio, facilitando sua saída com os vasos. Em contraste com a progressiva queda da velocidade da circulação a aréa inflamada passa a não ser oxigenada o que pode causar a morte dos tecidos.
O aumento da quantidade de líquidos nos intertícios leva o aumento da drenagem linfática ,o que poder ser benéfico por permitir a retirada do agressor ou pode disseminá-lo.
O exsudato inflamatório consequente do aumento da permeabilidade vascular é importante na contenção e limitação da agressão ,pois dilui o agente agressor , facilita a sua retirada do local e traz para o interstícios anticorpos , complemento e outras macromoléculas envolvidas na inibição ou mesmo destruição de certos agressores ,assim na modulção da própia resposta inflamatória.
Além disso várias células participam desse processo como os polimorfos nucleares,macrófagos, basófilos, eosinófilos, mastócitos, linfócitos, plasmócitos e plaquetas.
Na inflamação como consequência do aumento da permeabilidade vascular ocorre um aumento da concentração de elementos figurados o que aumenta a viscosidade e o contato das células com o endotélio, facilitando sua saída com os vasos. Em contraste com a progressiva queda da velocidade da circulação a aréa inflamada passa a não ser oxigenada o que pode causar a morte dos tecidos.
O aumento da quantidade de líquidos nos intertícios leva o aumento da drenagem linfática ,o que poder ser benéfico por permitir a retirada do agressor ou pode disseminá-lo.
O exsudato inflamatório consequente do aumento da permeabilidade vascular é importante na contenção e limitação da agressão ,pois dilui o agente agressor , facilita a sua retirada do local e traz para o interstícios anticorpos , complemento e outras macromoléculas envolvidas na inibição ou mesmo destruição de certos agressores ,assim na modulção da própia resposta inflamatória.
Além disso várias células participam desse processo como os polimorfos nucleares,macrófagos, basófilos, eosinófilos, mastócitos, linfócitos, plasmócitos e plaquetas.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Úlcera por pressão
A Úlcera por pressão é uma aréa localizada de necrose celular que tende a se desenvolver quando o tecido é mole e comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um tempo prolongado.
Utilizam-se termos frequentes como úlcera de decúbito, escara, escara de decúbito(termo utilizado para designar a parte necrótica ou crosta da ferida, sendo mais comum na região sacral, nos calcâneos, na aréa pelvica ou abaixo dela.
Pode ser classificada em vários estágios dentre os quais pode apresentar as seguintes características:
-Mudança de temperatura (calor ou frio)
-Mudança da consistência do tecido (edeme, endurecimento ou amolecimento)
-Sensação de(coceira e queimação)
-Superficial: pode apresentar brasão, bolha ou cratera rasa
-Descoloração: manchas roxas ou azuladas
-Perda de espessura com dano ou necrose profunda
-Perda de espessura total em ossos, músculos e outras estruturas.
Utilizam-se termos frequentes como úlcera de decúbito, escara, escara de decúbito(termo utilizado para designar a parte necrótica ou crosta da ferida, sendo mais comum na região sacral, nos calcâneos, na aréa pelvica ou abaixo dela.
Pode ser classificada em vários estágios dentre os quais pode apresentar as seguintes características:
-Mudança de temperatura (calor ou frio)
-Mudança da consistência do tecido (edeme, endurecimento ou amolecimento)
-Sensação de(coceira e queimação)
-Superficial: pode apresentar brasão, bolha ou cratera rasa
-Descoloração: manchas roxas ou azuladas
-Perda de espessura com dano ou necrose profunda
-Perda de espessura total em ossos, músculos e outras estruturas.
INFLAMAÇÃO
A Inflamação é uma reação local dos tecidos à agressão ,que pode ser causada tanto por fatores endógenos(necrose tecidual) ou exógenos como ferimento mecânico(corte), químico (queimaduras) ou biológicos dentre outras causas.
Dentre os sinais marcantes da inflamação estão:
-Edema(tumor) :consequência do aumento local do líquido intersticial;
-Vermelhidão(rubor) e calor: resultado de um aumento da circulação na aréa inflamada;
-Dor: depende do acúmulo no local de substâncias biológicas sobre as terminações nervosas.
Em outros casos pode aconteçer perda da funçaõ da aréa inflamada com o somatório de vários fatores como edema e dor.
Dentre as células envolvidas neste processo estão as proteínas de fase aguda, formação de fibrinolítica
e cicinas-proteínas responsáveis pela (coceira e dor) ,as células fagocíticas e a fagocitose que são mecanismos de defesa do organismo, as citocinas que induzem o aparecimento de moléculas de adesão como neutrófilos, monócitos e linfócitos para o local processo conhecido como(extravasamento) que induzem a coagulação e aumento da permeabilidade vascular.
Com isso, a inflamação pode reverter o quadro se o estímulo for retirado o tecido pode ser restituído ao seu estado normal, sofrer a cicatrização ou evoluir para a fase crônica como por exemplo na tuberculose,na artrite reumatóide ou glomerulonefrite,em muitos casos as inflamações são tratados com o uso de antiinflamatórios como (cortisona ou ipuprofeno, entre outros para cada caso).
Dentre os sinais marcantes da inflamação estão:
-Edema(tumor) :consequência do aumento local do líquido intersticial;
-Vermelhidão(rubor) e calor: resultado de um aumento da circulação na aréa inflamada;
-Dor: depende do acúmulo no local de substâncias biológicas sobre as terminações nervosas.
Em outros casos pode aconteçer perda da funçaõ da aréa inflamada com o somatório de vários fatores como edema e dor.
Dentre as células envolvidas neste processo estão as proteínas de fase aguda, formação de fibrinolítica
e cicinas-proteínas responsáveis pela (coceira e dor) ,as células fagocíticas e a fagocitose que são mecanismos de defesa do organismo, as citocinas que induzem o aparecimento de moléculas de adesão como neutrófilos, monócitos e linfócitos para o local processo conhecido como(extravasamento) que induzem a coagulação e aumento da permeabilidade vascular.
Com isso, a inflamação pode reverter o quadro se o estímulo for retirado o tecido pode ser restituído ao seu estado normal, sofrer a cicatrização ou evoluir para a fase crônica como por exemplo na tuberculose,na artrite reumatóide ou glomerulonefrite,em muitos casos as inflamações são tratados com o uso de antiinflamatórios como (cortisona ou ipuprofeno, entre outros para cada caso).
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